sábado, 8 de janeiro de 2011

Hojé é sábado *** Portas Abertas *** Quando eu me for... *** Sonho Liberto



Hoje é sábado

A cidade acordou preguiçosa
Distante da vida buliçosa.
Escutei os pássaros cantantes
Trazidos pelos ventos guiantes.
Rosas brancas no belo jardim
Despertaram terno e doce esplim
De um eterno tempo de candura
Quando a vida era apenas doçura.



Portas Abertas

Tem portas meu coração.
Abro-as para a emoção.
Cultivo bons sentimentos,
Afasto ressentimentos.
Sorri a felicidade,
Vem a sensibilidade,
Entra e senta a igualdade,
Chega a solidariedade,
Aloja-se a fidelidade,
Hospeda-se a simpatia,
Toma conta a alegria.
E todos ficam assim,
Vivendo dentro de mim.




Quando eu me for...

Não lembrem meus defeitos,
Mas recordem meus feitos.
Não falem sobre meu triste olhar,
Mas sobre meu suave sorriso
Que corações pôde iluminar
Sem nunca ficar indeciso.
Não ouçam a minha voz magoada,
Mas a minha oração abençoada.
Não sintam pelo que falhei
Digam do amor que propalei.



Sonho Liberto

Aprisionado no relicário
É hora de meu sonho soltar,
Libertar-se de mental santuário
E o infinito, livre, alcançar.

Por muito tempo esteve esquecido.
Pensei que o tinha perdido.
Surpresa, entendi: a absurda vida
Conflitada, deixou-me aturdida.

E o sonho, então, se torna presente,
E luta para a luz encontrar,
E busca por um vão. De repente
Alça vôo, após muito penar.



Mardilê Friedrich Fabre

Imgens: Google

 

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