sábado, 29 de janeiro de 2011

Sem Rumo




Sem Rumo

Procuro meu rumo perdido...
Conheço tão pouco o mundo!
Cambaleante, erro vagabundo.

Tropeço no desalento infecundo...
Espero ver as luzes num segundo,
Mas vislumbro o destino amortecido.

Tento alcançá-lo com desespero profundo...

Encontro apenas sentimentos adormecidos...





Será meu destino?

Será meu destino errar sem rumo,
Voar alto como o condor e descer
Para as profundezas do mar, sem prumo?

Será meu destino ser arremessada
Por um voraz turbilhão e absorver
Do vazio toda sombra tumultuada?

Sou eu quem meu destino domino.

Dirijo-o como o quer o ser divino.










Mardilê Friedrich Fabre

Imagens: Google


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