sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Distante




Distante

Mistério pendurado em tarde que se evola.
Na face do tempo, acolhida,
A paz se enleia aos doces arpejos da viola.
Cada nota recém-nascida
Ressoa no trato distante
Da frase em domingo dançante,
Que, embora dita ao léu, suscitou fantasia,
E a centelha da poesia
Ardeu dourada, confortante.

Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: www.whatsappimagens.com

Teoria:
http://comocriarpoemas.blogspot.com.br/2015/03/la-bruna.html

6 comentários:

CCF disse...

Toda forma de poesia é suprema!
Então, sigamos Mardilé em mais uma forma de se construir, um Poema.
CCF

Anônimo disse...

Mardilê,
"Distante", encantou-me pela sua musicalidade e harmonia. Lindo! Parabéns.
Abraços,
Ilda Brasil

Jorge Sader Filho disse...

Tenho que ser honesto.
A categoria de Mardilê faz a diferença!

Abraço,
Jorge

Anônimo disse...

Bonito o poema, principalmente pq fala de música.

Abrçs,

Alziro.

Mar de Emoções disse...

Oi, Mardilê... comoveu-me não somente pelo lirismo, a elegante e suavissima poeticidade... tão suave que me senti flutuar e lágrimas correram no mesmo compasso... mas, a dor pujante marcada de sutileza que encontra ressonância em nossa intimidade... Parabéns!!! Marúcia Herculano

Anônimo disse...

Linda, cantante tua poesia. Leve, brinda a vida. Parabéns!!!
Bj,
Jane