sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Viagem Infinita


 

Viajo no tempo infinito.

Entre estrelas cintilantes,

Sou deusa ornada de diamantes.

À minha frente, a lua fito.

 

Um vento frio me carrega.

Desapareço nas cachoeiras.

Não são as horas passageiras

Do relógio que as entrega?

 

Abraça-me outra vez o vento.

Para o mar me conduz. Lamento

Não conseguir, como as sereias,

Deslumbrar homens das areias.

 

Rouba-me o vento a fantasia,

Conduz-me alto, para a harmonia,

Onde se dissolve a aparência

E se conquista a transparência.

 

Mardilê Friedirch Fabre


Imagem: Google

 

2 comentários:

Jorge Sader Filho disse...

Mesmo sendo poesia de primeira, fica difícil não transmitir os parabéns a quem acaba de ganhar dois importantes prêmios literários, sendo um de contos!
Parabéns.
Grande abraço, Mardilê!
Jorge

arletesan disse...

VIR A ESTA PAGINA DEPOIS DE CONHECE-LA PESSOALMENTE É BOM DEMAIS.E LER OS SEUS ESCRITOS SÓ NOS ENGRANDECE.
ABRAÇOS CATARINENSES.