sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Na madrugada...


Na madrugada...  


A lua à deriva, condizente,

Perambula na madrugada...

Ouve o segredo da rosa descrente.

Sabe o descaminho da alma indolente.

Compreende a poesia declamada

Com voz embargada, num repente.

Sorri das fantasias do crente...

Volta o sol. Ela refugia-se no nada.

Reajo
Pertenço a este cosmo ilimitado,
Fragmento solto na imensidade,
Com o qual o tempo se diverte.
Embora, às vezes, desconcertado
Tomo do sol a centralidade
E alonjo-me deste estado inerte.
Fujo da armadilha da aflição,
Rumo p´ra onde os amores estão.
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: Google

4 comentários:

Anônimo disse...

BOA TARDE AMIGA,
LINDO SEU BLOG, FIQUEI MARAVILHADA,
ÉS UMA MEGA ESCRITORA,PARABÉNS NOBRE DELEGADA DA CULTURA


BEIJOS NA ALMA-LÉA LU

Anônimo disse...

Na madrugada e Reajo...parecem obedecer a uma música suave que aproxima os dois em sons, ideias e temática!

Beijos, Mardilê!

Elo
__________________________________

Jorge Sader Filho disse...

Amiga Mardilê, fiz faz poucos dias uma poesia onde rimei muito em 'ente', como você.
Alguns não gostam; outros são admiradores, como eu.
Grande abraço.
Jorge

Anônimo disse...

Visitei seu blog com os indrisos inspirados!
Parabéns! Bom domingo!
Lóla