sexta-feira, 10 de julho de 2015

Cabelos prateados



Teus cabelos ao luar
Esvoaçam prateados.
Fazem-me escravo ficar
E diluir-me em pecados.

Entre névoas de prazer,
Teus cabelos ao luar.
Meu corpo quer conhecer
O teu só para afagar.

Ao vento nossos afetos
Esvoaçam prateados.
Em palco de brilhos quietos,
Derrama minha alma agrados.

As águas frias do mar
Haurem tuas graças quentes,
Fazem-me escravo ficar,
Fundem-me em suas correntes.

Antever horas sombrias
E diluir-me em pecados
Sem ver passarem os dias
Resta sofrer machucados.


Mardilê Friedrich Fabre

Imagem: Google

Redondel: Teoria Literária
http://comocriarpoemas.blogspot.com.br/2015/05/redondel.html

3 comentários:

Jorge Sader Filho disse...

Gostei bastante, especialmente da última quadra. Soa bonita.

Abraço.

Anônimo disse...

Encantei-me com o teu poema. Lindíssimo. Bom fim de semana. Abraço, Ilda



Anônimo disse...


Sempre nos levando a fazer lindas viagens pelos nossos pensamentos! Amei!!!
Bjs
Chica