sexta-feira, 9 de junho de 2017

Como uma fênix



Tal qual uma fênix brilhante
Ressurjo para nova etapa
De vida, agora planejada,
Não das cinzas, mas do refúgio
Para onde escapei, porque o peso
Da lentidão dos dias lúgubres
Impactava a felicidade.
Travo uma furiosa batalha
Com um novo amor imprevisto
Que derruba meus planos todos.
Ao mesmo tempo em que revivo,
Vago nas sombras da renúncia,
Ora sorrio porque existo,
Ora choro: devo ceifá-lo.
Serei eterna enamorada...
Descobrem-me, embora me esconda,
Os amores irrealizáveis.
Minh´alma vibra quando toma
Conta de meu ser o afogo
De uma paixão que me carrega
De atropelo para o calor
Inebriante dos carinhos.

Mardilê Friedrich Fabre

Imagem:www.xrest.ru

2 comentários:

Jorge Sader Filho disse...

Amores irrealizáveis. Uma tormenta para todos nós, Mardilê.
Observo a construção sofisticada, fato nada comum nos nossos dias.
Abraço.

renate gigel disse...

Sempre me fazer me olhar no meu espelho interior e me procurar.....
bj
re