A
imaginação turbilhona sem descanso,
Encontra
as aberturas do passado
E
permite que imagens esquecidas
Tomem
conta do meu hoje.
Eu
e o nada que me completa...
Corro
confusa, sem objetivos.
Douram-me
as estrelas luzidias.
Escuto
uma melodia. Nossa canção.
Fecho
os olhos. Rodopio contigo
Pelo
salão surreal da noite.
Aninhada
nos teus braços, enlevada,
Deliro
nas marés do tempo.
Abro
os olhos. Novamente abandonada.
Tomo
o rumo do cortejo da solidão,
Sento
à beira da estrada de sonhos...
Pelo
corpo escorrem-me as lágrimas da lua.
Mardilê Friedrich Fabre
Imagem: Sem Formol Não Alisa –
Wordpress.com
3 comentários:
Lindo!!!❤❤❤ Chica Sperb
Sonhos! Que são eles senão projeções do nosso inconsciente Mardilê.
Abraço.
Jorge
Nem sempre estar só significa solidão. As vezes ha necessidade de auto avaliar-se.
Sozinha ao projetar-se como solidão, carrega a fase deprimida da pessoa pela ausência ou pela perda de algo ou alguém...pode-se também referir-se a uma nova busca. Querer sentir-se mais feliz
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